
a voz da palavra
Natercia Rocha nasceu em Fortaleza (CE) em 2 maio de 1971. É formada em Jornalismo pela Universidade de Taubaté, no Vale do Paraíba (SP), e em Dramaturgia pela Escola de Dramaturgia do Museu da Imagem e do Som (MIS). Em 2008, foi contemplada com o Edital de Incentivo às Artes, da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult), e publicou o livro “Rumo Norte”, com fotografias e poemas. Em 2010, o mesmo livro recebeu o Prêmio Otacílio de Azevedo de Reedição, também através da Secult.
Publicou, em 2014, em parceria com a bióloga Margareth Muniz, o livro-arte “Viva o Tempo que se Chama Hoje”, com apoio da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc).
Em 2014, lançou o primeiro livro de contos, intitulado “Contos de Ir Embora”, que traz ilustrações do artista plástico Audifax Rios, sonetos do Poeta de Meia Tigela, inspirados nos contos, e prefácio de Nilto Maciel. O trabalho foi premiado no IX Edital de Incentivo às Artes da Secult e publicado através das Edições Demócrito Rocha.
Participa com textos no Livro de Fotografias “Na Palma do Olho – Fotografias de Carlinhos Alcântara”; com pesquisas históricas no livro “O Inimigo do Rei”, do jornalista Lira Neto; e na preparação de texto do livro “Crônicas Absurdas de Segunda”, do escritor Raymundo Netto.
Participou, em 2015, da Coleção Terra Bárbara, com o perfil biográfico do humorista cearense Chico Anysio. E, em 2024, com os perfis de Henriqueta Galeno e Narcélio Limaverde, todos através das Edições Demócrito Rocha.
Em 2018, lançou o livro “Juarez Barroso: O Poeta da Crônica-Canção”, aprovado em edital da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor). A obra, organizada por Natercia Rocha, é composta por ensaios sobre Samba e Choro escritos por Juarez para periódicos do Rio de Janeiro entre 1960-76. Nela, pode-se conferir a entrevista inédita de Alcebíades Barcelos, o Bide (1966); depoimento com o irmão do Mano Edgar, do Estácio (1974); estudo sobre as letras de Sambas de Geraldo Pereira (1975); intimidades de um aniversário de Carlos Cachaça, no Morro da Mangueira (1976); bastidores de uma apresentação de Cartola (1975); lançamento do primeiro LP de Candeia (1970); reportagem de 20 páginas sobre o velório e o enterro de Natal da Portela (1975); reunião de fundação do G.R.A.N.E.S Quilombo (1975); fundação do Clube do Choro, com Dino, Altamiro Carrilho, César Faria e outros grandes chorões (1975). Reunindo 30 textos sobre música popular brasileira, o livro tem a mesma originalidade e pujança de quando os seus textos foram feitos.
Lançou, em 2018, o Canal do Youtube chamado Escute e Veja, direcionado a pessoas cegas e com baixa visão, em que faz a leitura de autores que não têm seus textos publicados em braille, o sistema de leitura tátil. No audiovisual, em 2015, produziu o videoarte “Da Janela Lateral”, que aborda a solidão das grandes cidades, através de registros feitos do 9º (nono) andar do edifício Paraguaçu, localizado no cruzamento entre as ruas Pedro I e Sólon Pinheiro, no centro de Fortaleza. O documentário de 15 minutos é divido em três dias e duas noites, onde estão condensados fragmentos do dia a dia e suas contradições. O “Da janela Lateral” foi realizado pela Vila das Artes, dentro do projeto “Que Fortaleza é a sua?”
Trabalha como ghost-writer para empresas e instituições interessadas em contar suas histórias em livro. Trabalhou como repórter nos jornais O Povo, caderno Vida & Arte, e no Diário do Nordeste, Caderno 3 e Regional, na sucursal de Sobral.