
a voz da palavra
Ricardo Guilherme (Fortaleza, 1955) é ator, escritor e diretor teatral, com uma teatrografia de mais de duzentos espetáculos realizados, em cinco décadas de atividade, numa trajetória nacional e internacional que inclui um prêmio de dramaturgia concedido em 1987 pela UNESCO, em função da peça Frei Tito: Vida, Paixão e Morte, biografia do dominicano cearense Tito de Alencar Lima. Dramaturgo com 93 textos encenados em Teatros do Brasil e do exterior. Professor desde 1979 da Universidade Federal do Ceará; conferencista com experiência de ensino em diversas universidades da Europa (inclusive Sorbonne) África, América Central e América do Norte. Representante do Brasil em diversos festivais mundiais de teatro e congressos internacionais de encenação, dramaturgia e arte-educação. Especialista em Comunicação Social e em Arte-Educação, reconhecido como Notório Saber em cursos de pós-graduação da Universidade Federal da Paraíba e Universidade Nacional de Brasília. Historiador com livros publicados sobre a História do Teatro Cearense, pesquisador premiado pelo Ministério da Cultura nos anos 1970. Contista, cronista, poeta, com obra publicada pela Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, Fundação Cultural de Fortaleza e Fundação Demócrito Rocha. Jornalista com artigos publicados no Jornal O POVO desde da década de 1980. Radialista integrante da equipe fundadora da TV Educativa do Ceará (hoje TVC) e da Rádio Universitária, onde de 1981 a 1985 atuou como cronista diário. Criador, em 1975, do Museu Cearense de Teatro (atual Doc-Teatro Ricardo Guilherme, do Instituto de Cultura e Arte-UFC), com mais de cem mil itens (livros, fotografias, gráficos etc) acerca da História do Teatro Brasileiro, sobretudo o referente à cidade de Fortaleza dos séculos XIX e XX. Formulador da teoria e do método do Teatro Radical Brasileiro, objeto de pesquisa de inúmeros trabalhos acadêmicos, em dissertações de Mestrado e teses de Doutorado, no Brasil e no exterior. Detentor do Troféu Carlos Câmara, Medalha Boticário Ferreira, comenda concedida pela Câmara Municipal de Fortaleza em 2015, da Medalha Euclides da Cunha de Mérito Científico-Cultural, outorgada pela Secretaria de Cultura e Ciência do Estado do Rio de Janeiro em 1987, por seu livro O Conselheiro e Canudos, sobre a Guerra de Canudos, e do Diploma de Mérito Cultural conferido pela Academia Cearense de Letras em 2011. Membro efetivo da Academia de Literatura e Artes do Nordeste (ALANE) desde 2019, da qual, desde 2023, é atual presidente. Pertence, desde 2014, como membro honorário da Academia Cearense de Literatura e Jornalismo. Pertence também à Academia Fortalezense de Letras. São alguns de seus livros publicados: Um Protesto Quase Solitário (Sobre a obra teatral do escritor José de Alencar, ensaio), Editora Henriqueta Galeno, 1977; Teatro Universitário-Retrospectiva
Editora Universidade Federal do Ceará, 1978; História do Teatro (Sobre os Teatros José de Alencar e São João), Editora Imprensa Oficial do Estado do Ceará, 1981; O Conselheiro e Canudos – crônicas, Editora Universidade Federal do Ceará, 1986; A Menina dos Cabelos de Capim (conto), Editora Demócrito Rocha, 2000; Iracema (novela), Editora Demócrito Rocha, 2002; Povo de Barro (conto), Editora Demócrito Rocha, 2010; Outros Tantos de Tanta Estrada (contos), Editora Substânsia, 2017; Loa, Editora Universidade Federal do Ceará, 2009.